sábado, 28 de novembro de 2015

FENTECT dá início às atividades do XII CONTECT

17/06/2015
Mais de 300 delegados, eleitos em assembleias regionais, lotaram o plenário do CNTI, em Luziânia (GO), para definir as reivindicações que irão compor a pauta nacional da categoria, além debater sobre a próxima campanha salarial, de 2015. Na mesa, para recepcioná-los, estavam presentes o secretário-geral da Federação, José Rodrigues dos Santos Neto, a representante da CUT e presidente do Sintect/DF, Amanda Corcino, e Deuzimar Batista, para representar o sindicato anfitrião.




No discurso inicial, foi ressaltada a importância da união para a categoria. "Precisamos superar as divergências e focar na defesa dos direitos da classe. Direito não se retira, direito se amplia", afirmou Corcino. Para o representante do Sintect/DF, Deuzimar, este será um ano difícil, mas o ideal é não desistir. Já o secretário-geral lembrou que é preciso evitar os ataques de setores que fingem defender os trabalhadores e destacou que o congresso é a oportunidade para alcançar um rumo, de fato, para a FENTECT e toda a categoria. "Que a nova direção atenda às demandas que têm surgido e os principais temas que prejudicam os ecetistas", exclamou.

Logo após a abertura, foi lançado o debate sobre a conjuntura política, com representantes das organizações convidadas formalmente pela FENTENCT, entre eles, Amanda Corcino, representando a CUT, para fazer uma análise de conjuntura, pelo PCO, Antônio Carlos Silva, a coordenadora nacional da INTERSINDICAL, Ana Paula Simone Rosa, representando o PT, Reinaldo de Jesus, o PCB, com Eduardo Gonçalves Serra, e o PSTU, por Atenágoras Lopes.

Amanda relembrou os perigos do oportunismo que tem sido mascarado em meio às mobilizações da população, usando como pano de fundo o combate à corrupção. Para o representante do PCO, a situação política atual gera dúvidas na cabeça dos trabalhadores, com a onda do imperialismo, que, segundo Silva, tem se apresentado como tendência no mundo inteiro.

A coordenadora da INTERSINDICAL citou as modificações que têm sido realizadas pelo governo sobre os direitos de toda a classe de trabalhadores e destacou que é fundamental construir instrumentos para assegurar a luta. Representando o PT, Reinaldo de Jesus classificou o partido como criador dos movimentos e programas sociais. Para ele, o PT é atacado por conseguir desnortear a direita brasileira, as desigualdades sociais e fazer com que os homossexuais defendam suas orientações, entre outras causas. Além disso, destacou a importância da busca por uma agenda positiva de luta.

Para finalizar a primeira noite, com a palavra pelo PCB e o PSTU, Eduardo Serra e Atenágoras Lopes, respectivamente, falaram sobre o crescimento do capitalismo, bem como da relevância de um luta conjunta, com a denúncia para combater as medidas de austeridade que têm sido aprovadas contra os trabalhadores.
Fonte: FENTECT

Nenhum comentário:

Postar um comentário

SUA PARTICIPAÇÃO É MUITO IMPORTANTE!
Tem alguma pergunta a fazer? Sugestões? Críticas?
Fique à vontade, escreva sua mensagem.