quinta-feira, 28 de abril de 2016

Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes do Trabalho


O dia 28 de abril foi instituído pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) como o Dia Mundial da Segurança e da Saúde no Trabalho, em memória às vítimas de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. No Brasil, a Lei 11.121/2005 instituiu o mesmo dia como o Dia Nacional em Memória às Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho.


Em 2012, segundo o Anuário Estatístico da Previdência Social, foram registrados 705.239 acidentes no país, número ligeiramente inferior ao do ano anterior, de 720.629. Desse total, 2.731 trabalhadores morreram e 14.755 ficaram permanentemente incapacitados para o trabalho.

No vídeo, o Ministério do Trabalho, em 2013, cobrava medidas de segurança nos Correios do Piauí. 





Durante o ano de 2014, foram registrados no INSS cerca de 704,1 mil acidentes do trabalho. Comparado com 2013, o número de acidentes de trabalho teve um decréscimo de 2,97%. O total de acidentes registrados com CAT diminuiu em 0,82% de 2013 para 2014. Do total de acidentes registrados com CAT, os acidentes típicos representaram 76,55%; os de trajeto 20,67% e as doenças do trabalho 2,79%. As pessoas do sexo masculino participaram com 71,85% e as pessoas do sexo feminino 28,14% nos acidentes típicos; 61,48% e 38,52% nos de trajeto; e 57,01% e 42,99% nas doenças do trabalho. Nos acidentes típicos e nos de trajeto, a faixa etária decenal com maior incidência de acidentes foi a constituída por pessoas de 20 a 29 anos com, respectivamente, 33,05% e 36,78% do total de acidentes registrados. Nas doenças de trabalho a faixa de maior incidência foi a de 30 a 39 anos, com 34,18% do total de acidentes registrados.
Em 2014, os subgrupos da CBO com maior número de acidentes típicos foram os de ‘Trabalhadores de funções transversais’ e ‘Trabalhadores dos serviços’, com 14,56% e 15,59% respectivamente. No caso dos acidentes de trajeto o maior número ocorreu no subgrupo ‘Trabalhadores dos serviços’, com 18,97%, e nas doenças do trabalho foi os subgrupos ‘Escriturários’ e ‘Trabalhadores de funções transversais’, com 13,68% e 13,46% respectivamente.
O Anuário Estatístico, que vem sendo elaborado há mais de 20 anos, é um trabalho da Previdência Social. O AEPS 2014 pode ser encontrado no endereço eletrônico do Ministério do Trabalho e Previdência Social na seção Dados Abertos. Acesse aqui.
Fonte: MTPS

Anuário Brasileiro de Proteção 2015
Um olhar abrangente

Há 21 anos surgia uma publicação que, inicialmente, reunia informações sobre entidades, fabricantes, produtos e serviços da área de Saúde e Segurança do Trabalho em todo o Brasil. O Anuário Brasileiro de Proteção nascia em 1995 para atender a uma reivindicação do setor, servindo como um guia de consulta rápida aos profissionais no dia a dia de trabalho. Com o passar dos anos, o projeto foi incorporando dados estatísticos sobre acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, além de análises conjunturais com base nos levantamentos dos ministérios da Previdência Social e do Trabalho e Em­prego. O Anuário também abriu espaço, a partir de 1996, para a divulgação dos resultados da Pesquisa Nacional sobre Saúde e Segurança no Trabalho, que neste ano chega à sua 19ª edição.

Hoje, constitui-se na única publicação nacional do gênero, oferecendo ao leitor uma série de in­formações relevantes sobre a SST no país e no mundo. Na edição 2015 foram divulgados os números da Organização Internacional do Trabalho sobre acidentes e mortes no trabalho nos demais países, a fim de analisarmos a prevenção em nível global. O cenário nacional e por regiões, com base no Anuário Estatístico da Previdência Social 2013, revela índices crescentes de mortes e acidentes relacionados ao trabalho. No entanto, é necessária uma leitura atenta das reportagens e tabelas estatísticas para uma melhor compreensão do quadro.

Novidade no Anuário é o levantamento nacional com o perfil dos profissionais do SESMT: quantos são, onde atuam e qual a remuneração de cada categoria profissional que integra o Serviço. Incluem-se nesta edição, também, o Guia de Produtos & Serviços e as opiniões dos prevencionistas sobre a SST no Brasil.

Confira as seções do Anuário Brasileiro de Proteção 2015:

Perfil | Profissionais do SESMT
Quantos são e onde atuam os técnicos e engenheiros de Segurança do Trabalho, médicos do Trabalho, enfermeiros do Trabalho e auxiliares de Enfermagem do Trabalho do país? Levantamento traz dados por gênero e estado, além da remuneração de cada categoria profissional.

Pesquisa | Voz aos prevencionistas
A 19ª Pesquisa Nacional sobre Saúde e Segurança no Trabalho ouviu 1.016 profissionais para saber como avaliam a atividade, a preocupação das empresas e a atuação dos órgãos competentes em relação à prevenção. A reportagem também traz a análise de especialistas sobre o cenário brasileiro de SST.

Brasil | Raio X da acidentalidade
Baseada no AEPS 2013, reportagem faz um balanço dos acidentes de trabalho no país, com dados por unidade federativa, setor de atividade econômica, idade, gênero, partes do corpo atingidas, benefícios acidentários concedidos por incapacidade ou óbito, entre outros.

Regiões | Visão Regional
- Centro-Oeste
- Nordeste
- Norte
- Sudeste
- Sul

Mundo | Retrato das nações
Após um período sem atualização, a OIT volta a divulgar os números de mortes e acidentes relacionados ao trabalho dos 218 países com o maior volume de trabalhadores.




MAIS VÍDEOS:




Paralização 27 de abril de 2016 - Fortaleza Ceará















quarta-feira, 27 de abril de 2016

PARALISAÇÃO DIA 27 DE ABRIL - DIA NACIONAL DE LUTA

PARALISAÇÃO DIA 27 DE ABRIL - DIA NACIONAL DE LUTA





27 de abril - DIA NACIONAL DE LUTAS



















À IMPRENSA E À COMUNIDADE LOCAL

Hoje, os trabalhadores dos Correios de todo país estão parando suas atividades por 24 horas por conta da precariedade nas condições de trabalho, falta de funcionários, falta de material e ameaças da direção da empresa dizendo que só teremos salários até setembro. Enquanto isso, a empresa patrocina vários esportes, cultura, etc. As ameaças vão da manutenção dos empregos e a privatização da ECT, bem como fechamento de mais de 2 mil agências em todo o Brasil. Portanto, aguardaremos a manifestação da imprensa local para cobrir nosso manisfesto. Paralisarão outras cidades além de Fortaleza. Concentração no Edifício sede às 9 horas da manhã.
Atenciosamente, 

Maria de Lourdes  Paz Félix
Coordenadora Geral do SINTECT-CE
996352141- 987409084

Os trabalhadores em Correios do Estado do Ceará informam que estarão paralisando suas atividade, a partir das 00:00hs do dia 27 de abril de 2016, essa decisão foi tomada na assembleia ocorrida na noite de hoje, 26-04-16 na sede do sindicato. Os motivos que levam a essa paralisação se deram em virtude da Campanha Nacional de Lutas da Federação dos trabalhadores em Correios contra:  As Demissões e Perseguições aos trabalhadores; Por Contratação;  a implementação do Novo Modelo dos Processos de Trabalho da área de entrega – Chamado O.A.I (Otimização Atividades Internas) por gerar sérios danos a saúde dos trabalhadores, extinção de postos de trabalhos e prejuízos à população; Pela Entrega Matutina de 08hs às 12hs; Contra o Assédio Moral; Contra o Desconto Extra do Postalis para cobrir os rombos no Fundo de Pensão; Contra a Falta de Segurança nas Agencias de Atendimentos; Fim da Postal Saúde e Retorno do Correios Saúde para a Gestão dos Correios; Contra o Fechamento das Centenas de Agencias de Atendimento em todo o Brasil que prejudicará a população; Por um Correios Público e de Qualidade e Por Investimentos na estrutura da empresa. Os trabalhadores estarão se concentrando no Edifício Sede dos Correios, situado na Rua Senador Alencar, 38, Centro de Fortaleza a partir da 08:30hs.

Encaminhamos em anexo a Carta Aberta a População Cearense que será distribuída amanhã.

Att: SINTECT-CE

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Assembleia dia 26 de abril de 2016

VAMOS TODOS PARTICIPAR!



O SINTECT-CE convida todos(as) trabalhadores(as) a se fazerem presentes na Assembleia, no dia 26 de abril de 2016, para deflagração de paralisação por 24 horas, no dia 27 DE ABRIL.

Primeira chamada 18 horas
Segunda chamada 19 horas

LOCAL: 
Sede do Sindicato, Rua Assumção, 477, Centro 
Fortaleza - CE

ASSEMBLEIA DIA 26 DE ABRIL DE 2016

Em memória delas, as mulheres assassinadas pela homenagem de Bolsonaro

Há pouco mais de um ano, o mesmo Jair Bolsonaro que exaltou a tortura no último domingo (17) banalizou o crime de estupro no Salão Verde da Câmara Federal ao atacar a colega parlamentar Maria do Rosário afirmando que ela “não merece ser estuprada” por “ser feia”. Desta vez o alvo foi a presidenta Dilma Rousseff, contra quem ele não poupou crueldade ao exaltar um dos mais temidos torturador das Américas, o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra.


Por Mariana Serafini


Vermelho
Da esquerda para a direita: Helenira Resende, Aurora Maria Nascimento Furtado, Soledad Barrett, Dinalva Oliveira Teixeira, Isis Dias de Oliveira, Ana Rosa Kicinski SilvaDa esquerda para a direita: Helenira Resende, Aurora Maria Nascimento Furtado, Soledad Barrett, Dinalva Oliveira Teixeira, Isis Dias de Oliveira, Ana Rosa Kicinski Silva
A reação nas redes sociais foi imediata, e os usuários do Twitter somaram esforços com a hashtag #EmMemóriaDelas para contar as histórias de cada uma das mulheres torturadas e assassinadas na ditadura militar. Todas vítimas desta atroz homenagem de Bolsonaro ao ex-chefe do Doi-Codi.
Ustra, conhecido nos anos de chumbo como o “Dr. Tibiriçá”, chefiou o Doi-Codi entre 1970 e 1974, neste período matou 60 pessoas e torturou mais de 500, entre elas, a atual presidenta do país.

A Tag #EmMemóriaDelas busca contar a história das mulheres que no auge da juventude entregaram a vida para defender a liberdade e a justiça quando nosso país passava por um dos momentos mais sombrios de sua história. Entre elas, Helenira Resende, Aurora Maria Nascimento Furtado, Soledad Barrett, Dinalva Oliveira Teixeira, Isis Dias de Oliveira, Ana Rosa Kicinski Silva e muitas outras.

Em memória delas e tantas outras
Helenira Resende foi militante do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), desapareceu em 1972, na Guerrilha do Araguaia, quando tinha 28 anos. Presa em uma emboscada depois de ser metralhada nas pernas, foi presa, torturada e morta, sem entregar nenhum de seus companheiros de luta. Aurora Maria Nascimento Furtado era ativa militante do movimento estudantil nos anos 1967–68, estudava psicologia na USP e atuava na imprensa da UNE. Seu corpo foi encontrado crivado de balas em uma rua no Rio de Janeiro. Em uma primeira necropsia a causa da morte foi “ferimentos penetrantes na cabeça”. Porém a família conseguiu uma nova negrópsia do IML que constatou inúmeros sinais de torturas, como queimaduras, cortes profundos e hematomas generalizados; um afundamento no crânio de cerca de 2 centímetros, afundamento no maxilar, um corte do umbigo à vagina, fratura externa num dos braços os seios dilacerados e um olho saltado.

Soledad Barret foi uma militante comunista paraguaia que viveu no Brasil e militou na Vanguarda Popular Revolucionária. Casada com o Cabo Anselmo, um militar infiltrado, ela foi entregue por ele à repressão. Ele sabia que ela esperava um filho dos dois. Foi presa, barbaramente torturada e morta. Antes do Brasil, Soledad viveu no Uruguai, onde nazistas a torturam e fizeram duas marcas enormes de suásticas em suas pernas. Neste período ela se refugiava com a família da ditadura de Alfredo Stroessner no Paraguai.


Notícia sobre a tortura sofrida por Soledad Barret em jornal uruguaio
Dinalva Oliveira Teixeira, a Dina, também foi militante na Guerrilha do Araguaia. Formada em Geologia pela Universidade Federal da Bahia, participou ativamente do movimento estudantil e realizou trabalhos sociais em favelas do Rio de Janeiro. Presa na base de Xamboiá, foi torturada durante duas semanas e não entregou nenhuma informação ao Exército. Antes de ser assassinada perguntou várias vezes ao seu executor: “vou morrer agora?”. Escolheu morrer de frente, encarando-o nos olhos. Seu corpo nunca foi encontrado.

Isis Dias de Oliveira era estudante de Ciências Políticas na USP, mas não conseguiu concluir o curso, em 1972 foi presa e levada ao Doi-Codi, nunca mais foi vista pelos familiares e amigos. Ana Rosa Kucinski integrou a ALN na clandestinidade. Graduada em química e doutora em filosofia foi uma das mais jovens professoras do Instituto de Química da USP. Em 22 de abril de 1974, após sair do trabalho para encontrar o marido na Praça da República, no centro da capital paulista, para um almoço em comemoração aos 4 anos de casamento, os dois foram presos e nunca mais foram vistos. Em 2012 o torturador confesso Cláudio Guerra afirmou que os corpos de Ana e seu marido foram incinerados no forno da Usina Cambahyba, no Rio de Janeiro, junto com outros presos políticos. Ela tinha marcas de mordias, provavelmente foi abusada sexualmente. O marido não tinha unhas na mão direita.

Para conhecer a história de mais mulheres corações valentes, acesse este link.
 

Do Portal Vermelho


DIA NACIONAL DE LUTA: 27 DE ABRIL


ASSEMBLEIA DE 26 DE ABRIL  NA SEDE DO SINDICATO, 
RUA ASSUNÇÃO, 477 - FORTALEZA - CEARÁ

PARALISAÇÃO DIA 27 DE ABRIL - DIA NACIONAL DE LUTA






ASSEMBLEIA DIA 26 DE ABRIL DE 2016

VAMOS TODOS PARTICIPAR!



O SINTECT-CE convida todos(as) trabalhadores(as) a se fazerem presentes na Assembleia, no dia 26 de abril de 2016, para deflagração de paralisação por 24 horas, no dia 27 DE ABRIL.

Primeira chamada 18 horas
Segunda chamada 19 horas

LOCAL: 
Sede do Sindicato, Rua Assumção, 477, Centro 
Fortaleza - CE

ASSEMBLEIA DIA 26 DE ABRIL DE 2016



DIA NACIONAL DE LUTA - 27 DE ABRIL



quinta-feira, 21 de abril de 2016

VAMOS TODOS PARTICIPAR!


27 de Abril de 2016 

Concentração no Edifício Sede

às 8 horas da manhã

LUTAS DA FENTEC


Dia Nacional de Paralisação contra: 

  • As Demissões e Perseguições aos trabalhadores; 
  • Por Contratação; 
  • Pela implementação do Novo Modelo dos Processos de Trabalho da área de entrega – Chamado O.A.I (Otimização Atividades Internas) por gerar sérios danos a saúde dos trabalhadores, extinção de postos de trabalhos e prejuízos a população; 
  • Pela Entrega Matutina de 8hs às 12hs; 
  • Contra o Assédio Moral; 
  • Contra o Desconto Extra do Postalis para cobrir os rombos no Fundo de Pensão; 
  • Contra a Falta de Segurança nas Agências de Atendimento; 
  • Pelo fim da Postal Saúde e Retorno do Correios Saúde para a Gestão dos Correios; 
  • Contra o Fechamento das Centenas de Agências de Atendimento em todo o Brasil, que prejudicará a população; 
  • Por um Correio Público e de Qualidade e Por Investimentos na estrutura da empresa.

VAMOS TODOS NOS UNIR E

DAR UM BASTA CONTRA TUDO ISSO!!!



quarta-feira, 20 de abril de 2016

INFORME DA CAMPANHA NACIONAL DE LUTAS – SINTECT-CE - 27 de ABRIL

VAMOS TODOS PARTICIPAR!  


27 DE ABRIL DE 2016
CONCENTRAÇÃO NO EDIFÍCIO SEDE 
ÀS 8 HORAS DA MANHÃ.

Lutas da FENTECT 

Dia Nacional de Paralisação contra: 
  • As Demissões e Perseguições aos trabalhadores;
  •  Por Contratação; a implementação do Novo Modelo dos Processos de Trabalho da área de entrega – Chamado O.A.I (Otimização Atividades Internas) por gerar sérios danos a saúde dos trabalhadores, extinção de postos de trabalhos e prejuízos a população; 
  • Pela Entrega Matutina de 08hs às 12hs; 
  • Contra o Assédio Moral; 
  • Contra o Desconto Extra do Postalis para cobrir os rombos no Fundo de Pensão; 
  • Contra a Falta de Segurança nas Agências de Atendimento;
  •  Pelo Fim da Postal Saúde e Retorno do Correios Saúde para a Gestão dos Correios; 
  • Contra o Fechamento das Centenas de Agências de Atendimento em todo o Brasil, que prejudicará a população; 
  • Por um Correio Público e de Qualidade e Por Investimentos na estrutura da empresa

VAMOS TODOS NOS UNIR E
DAR UM BASTA CONTRA TUDO ISSO!!!

No dia 3 e 4 de maio participe da escolha dos representantes da sua entidade. VOTE.



INFORME DA CAMPANHA NACIONAL DE LUTAS – SINTECT-CE


Os trabalhadores estão sendo mais uma vez chamados a fazer uma grande frente de combate contra tantas mazelas e ataques aos direitos conquistados historicamente pela categoria. Os trabalhadores têm se disposto a buscar o entendimento da direção da ECT para viabilizar as correções dos inúmeros danos que a gestão tem desencadeado contra os trabalhadores, porém, sem nenhum êxito. Diante desta realidade, o movimento sindical em nível nacional vem traçando frentes de resistências em todo os Estados do Brasil, pois, já que a direção da empresa não quer ouvir os trabalhadores, de forma a buscar uma solução pelo diálogo, só resta cruzarmos os braços, e, por meio da resistência e luta fazer com que a direção da empresa recue em atacar os direitos dos trabalhadores e a privatização da empresa. 

VAMOS TODOS PARTICIPAR DA ASSEMBLEIA DO DIA 19 DE ABRIL DE 2016, E NO DIA 27 DE ABRIL PARALISAR AS NOSSAS ATIVIDADES.


Conforme calendário de Lutas da FENTECT 

Dia Nacional de Paralisação contra: 
  • As Demissões e Perseguições aos trabalhadores;
  •  Por Contratação; a implementação do Novo Modelo dos Processos de Trabalho da área de entrega – Chamado O.A.I ( Otimização Atividades Internas ) por gerar sérios danos a saúde dos trabalhadores, extinção de postos de trabalhos e prejuízos a população; 
  • Pela Entrega Matutina de 08hs ás 12hs; 
  • Contra o Assédio Moral; Contra o Desconto Extra do Postalis para cobrir os rombos no Fundo de Pensão; 
  • Contra a Falta de Segurança nas Agências de Atendimento;
  •  Fim da Postal Saúde e Retorno do Correios Saúde para a Gestão dos Correios; 
  • Contra o Fechamento das Centenas de Agências de Atendimento em todo o Brasil, que prejudicará a população; 
  • Por um Correio Público e de Qualidade e Por Investimentos na estrutura da empresa

VAMOS TODOS NOS UNIR E
DAR UM BASTA CONTRA TUDO ISSO!!!


INFORME 003/2016 da Comissão de Acompanhamento da Implantação da Entrega Pela Manhã













































































CONFIRA AS ATAS NO LINK ABAIXO:





ATA REUNIÃO (9 horas)








ATA DA REUNIÃO (14horas)







terça-feira, 19 de abril de 2016

EDITAL DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

A Coordenadora Geral do SINTECT-CE,  Maria de Lourdes Paz Felix, no uso de suas atribuições legais, convoca a todos os trabalhadores e trabalhadoras ecetistas, a se fazerem presentes à Assembleia Geral Extraordinária a ser realizada no dia 19/04/2016, na sede do sindicato, à Rua Assunção, 477 - Centro, Fortaleza-CE, CEP 60050-010, com primeira chamada às 18hs30min e segunda chamada às 19h30min, para deliberar sobre a seguinte pauta: 1 - Informes; 2 – Paralisação das atividades em todo o Estado do Ceará a partir das 00:00hs do dia 27 de abril de 2016, conforme calendário de Lutas da FENTECT - Dia Nacional de Paralisação contra: As Demissões e Perseguições aos trabalhadores; Por Contratação; a implementação do Novo Modelo dos Processos de Trabalho da área de entrega – Chamado O.A.I ( Otimização Atividades Internas ) por gerar sérios danos a saúde dos trabalhadores, extinção de postos de trabalhos e prejuízos a população; Pela Entrega Matutina de 08hs ás 12hs; Contra o Assédio Moral; Contra o Desconto Extra do Postalis para cobrir os rombos no Fundo de Pensão; Contra a Falta de Segurança nas Agencias de Atendimentos; Fim da Postal Saúde e Retorno do Correios Saúde para a Gestão dos Correios; Contra o Fechamento das Centenas de Agencias de Atendimento em todo o Brasil, que prejudicará a população; Por um Correios Público e de Qualidade e Por Investimentos na estrutura da empresa . Fortaleza, 15 de Abril de 2015. Maria de Lourdes Paz Felix, Coordenadora Geral.

segunda-feira, 4 de abril de 2016

EDITAL DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA


A Coordenadora Geral do SINTECT-CE, Maria de Lourdes Paz Felix, no uso de suas atribuições legais e estatutária, convoca a todos os trabalhadores(as), sócios desta entidade e em dias com suas obrigações estatutária, a se fazerem presentes à Assembleia Geral Extraordinária Especifica a ser realizada no dia 06/04/2016, na sede da entidade, à Rua Assunção, 477 - Centro, Fortaleza-CE, CEP 60050-010, com primeira chamada às 18h:30min, com 50% mais um ou em segunda chamada às 19h:30min, com o numero de sócios presentes para deliberar sobre a seguinte pauta: 
1 – ELEIÇÃO DOS 5 MEMBROS, DA JUNTA ELEITORAL, QUE IRÁ CONDUZIR OS TRABALHOS DO PROCESO ELEITORAL DE RENOVAÇÃO DOS PODERES DA DIRETORIA EXECUTIVA E SUPLENTE DESTA ENTIDADE E DO CONSELHO FISCAL PARA O MANDATO TRIENIO - 2016/2019, conforme Artigo 47 do estatuto desta entidade. 

Maria de Lourdes Paz Felix, 
Coordenadora Geral do SINTECT-CE. 
Fortaleza, 02 de Abril de 2016


terça-feira, 8 de março de 2016

8 de Março: Dia Internacional de luta pelos direitos da Mulher

Por Taís Ferreira 
Clara Josephine Zetkin foi
uma professora,
incansável na luta
contra a guerra e o fascismo. 
Foi em 1910, durante a Segunda Conferência Internacional da Mulher Socialista, que Clara Zetkin propôs um dia internacional dedicado à reivindicação dos direitos das mulheres, ainda não havia um dia definido, mas havia a intenção de unificar uma data para celebrar a luta internacional pelos objetivos comuns.
Relembrar os caminhos que levaram a instituição dessa data é um modo de resistir no combate a formas a todas as formas de exclusão, injustiças e negação de direitos impedir que o significado revolucionário desta data seja substituído como um produto comercial que comemora estereótipos de gênero que sempre determinaram e limitaram a vida das mulheres.
Dia de consciência política e solidariedade internacional
"Retomar o significado político da história do Dia Internacional das Mulheres é uma ferramenta importante contra as fogueiras materiais e simbólicas que continuam acesas" Daniela Lima

história do Dia internacional das Mulheres atravessa o movimento das mulheres operárias norte-americanas, que comemoravam em diversos Estados o Woman’s Day, desde 1908, pelo esforço do movimento de mulheres socialistas para internacionalizar a data, em 1910, e por diversos acontecimentos que marcaram a história da luta das mulheres em diferentes partes do mundo. Nenhuma dessas histórias pode ser apagada.





A luta pela condição da mulher é de longa data. A história de mulheres como Clara Zetkin (1857- 1933), Alexandra Kollontai (1872-1953), Rosa Luxemburgo (1871-1919) não pode ser esquecida, e nos oferece argumentos fundamentais para se pensar a condição da mulher na sociedade. 




Alexandra Kollontai 

Líderes como Clara Zetkin, Alexandra Kollontai e Rosa Luxemburgo lutavam pelos direitos das mulheres trabalhadoras. 

Alexandra Kollontai participou como delegada da Rússia na I Conferência Internacional de Mulheres de Stuttgart. Em 1908 publicou “As bases sociais da questão feminina”, no qual influenciada pelo trabalho e as análises de Clara Zetkin, analisa a luta de classes, o trabalho feminino na Rússia, e acrescenta-o com as suas teses sobre a moral sexual e a liberdade sexual. Junto com Clara Zetkin, propôs a realização de campanhas em favor dos direitos das mulheres e do estabelecimento de um dia internacional de luta das mulheres operárias. 


Rosa Luxemburgo, (1871-1919)

Rozalia Luksenburg, Rosa Luxemburgo (1871- 1919), foi uma revolucionária de esquerda em sua terra de origem, a Polônia ocupada pelos russos, e vanguarda dos operários alemães no país que adotou como seu, a Alemanha. Obteve doutorado em 1898, numa época em que raras mulheres iam para a universidade.

Crítica do capitalismo, revolucionária e democrata, combateu com lucidez a políticas ditatoriais e totalitárias. Tentou impedir a primeira Guerra Mundial (1914 – 1918) com suas posições antimilitaristas e internacionalistas dentro do Partido Social-Democrata Alemão (SPD).



Durante toda a sua vida lutou pelas minorias discriminadas e perseguidas e contra os preconceitos.  Foi assassinada em 15 de novembro de 1919 pelos que apoiaram abertamente a entrega do poder a Hitler.
Para Rosa a liberdade e a democracia não eram luxo que políticos socialistas podiam doar ou recusar, mas a condição para a  existência da política socialista.
  “Liberdade apenas para os partidários do governo, apenas para os membros de um partido – por mais que sejam numerosos – não é liberdade. Liberdade é sempre a liberdade daquele que pensa de modo diferente. Não por fanatismo pela justiça, mas porque tudo quanto há de vivificante, salutar, purificante na liberdade política depende desse caráter essencial e deixa de ser eficaz quando a liberdade se torna um privilégio”. Rosa Luxemburgo

Dia da consciência política e solidariedade internacional

Clara Zetkin alemã,
membro do Partido Comunista Alemão,
deputada em 1920, militava junto
ao movimento operário e se dedicava
à conscientização feminina.
Fundou e dirigiu a revista Igualdade,
que durou 16 anos (1891-1907).


 Em 1910, ao participar do II Congresso Internacional de Mulheres Socialistas, em Copenhague, Dinamarca, Clara Zetkin propôs a criação de um Dia Internacional da Mulher sem definir uma data precisa. 



O Dia Internacional das Mulheres foi comemorado em datas diferentes do mês março, entre 1911 e 1914. Em 8 de março de 1917, com a greve das tecelãs de São Petersburgo a data ficou conhecida como o Dia Internacional das Mulheres. Porém, organizações internacionais – como a ONU e a UNESCO – demoraram mais de 50 anos para reconhecer a data, e só o fizeram por pressão e insistência dos movimentos feministas.



A relação entre a greve na indústria têxtil de Nova York e o incêndio


No incêndio, morreram 146 trabalhadores, 17 homens e 129 mulheres e meninas – 90 delas se jogaram pelas janelas do prédio. A maioria das jovens era imigrante, tinha entre 16 a 24 anos e trabalhava em condições desumanas. Seus salários equivaliam a um terço do recebido pelos homens, enfrentavam jornadas de trabalho extenuantes e não tinham condições mínimas de segurança.

Nos relatos as sobreviventes do incêndio disseram que não havia nenhuma greve naquele momento. Um ano antes do incêndio,  de setembro de 1909 a fevereiro de 1910, aconteceu uma das maiores greves da indústria têxtil de Nova York. As trabalhadoras da Triangle Shirtwaist Company (Companhia de Blusas Triângulo) foram as primeiras a parar, produzindo o início da greve geral, conhecida como “o levante das 30 mil”– a primeira grande greve de mulheres no país, numa época em que nem mesmo o direito ao voto tinha sido conquistado.


"Eu, junto com outras moças estava no vestiário do oitavo andar [da fábrica] (…), às 4h40 em ponto, da tarde de sábado, 25 de março, quando ouvi alguém gritar: fogo! Larguei tudo e corri para a porta [de emergência] que estava trancada e, imediatamente, as meninas se amontoavam atrás dela. Os patrões mantinham todas as portas fechadas a chave o tempo todo por medo que as meninas pudessem roubar alguma coisa. Algumas meninas estavam gritando, outras esmurrando a porta com os punhos." (Depoimento de Rosey Safran apud GONZÁLEZ, 2010)
No setor têxtil, as mulheres constituíam a maior parte da mão de obra. As condições em que trabalhavam eram deploráveis. (…) A paralisação começou no dia 27 de setembro de 1909, precisamente na Triangle Shirtwaist Company. (…) Os trabalhadores demandavam salários mais altos, melhorias nas condições de trabalho, abolição do sistema de subcontratação, jornada de trabalho de 52 horas semanais e, sobretudo,o reconhecimento de seus direitos sindicais.(GONZÁLEZ, 2010, p. 33-45)

 Em Nova York, depois do incêndio, foi criada a Comissão de Investigação das Fábricas, que passou a avaliar o risco em locais de trabalho. Com os dados apurados pela Comissão foram promulgadas leis que regulavam normas de segurança, salário mínimo, assistência aos operários.



No Brasil repete-se a cada ano a associação entre o Dia Internacional da Mulher e o incêndio na Triangle quando na verdade Clara Zetkin o tenha proposto em 1910, um ano antes do incêndio. É muito provável que o sacrifício das trabalhadoras da Triangle tenha se incorporado ao imaginário coletivo da luta das mulheres. Mas o processo de instituição de um Dia Internacional da Mulher já vinha sendo elaborado pelas socialistas americanas e européias há algum tempo e foi ratificado com a proposta de Clara Zetkin. 
Referências:
  • BOSI, Ecléa. Simone Weil: a razão dos vencidos. São Paulo: Brasiliense, 1982.
  • GIANOTTI, Vito. A origem socialista do dia da mulher. Rio de Janeiro: Núcleo Piratininga de Comunicação, 2016.
  • GONZÁLEZ, Ana Isabel Álvarez. As origens e a comemoração do dia internacional das mulheres. São Paulo: Expressão Popular, 2010.
  • KOLLONTAI, Alexandra. International Women’s Day. Cleveland, Ohio: Hera Press, 1982.
  • MARIN, Alexandra Ayala. "Caja de Pandora". Clara Zetkin. Entrevista dada para UNIFEM. Ver. http://www.unifemandina.org
  • TROTSKI, Leon. História da revolução russa tomo um: parte um. São Paulo: Sundermann, 2007.
  • http://www.esquerda.net/artigo/memorias-alexandra-kollontai-morreu-ha-63-anos/36118
  • http://www.esquerda.net/artigo/que-vieram-antes-de-nos-historias-do-dia-internacional-das-mulheres/41625
  • https://www.marxists.org/portugues/tematica/rev_prob/30/zetkin.htm
  • http://blogdaboitempo.com.br/2016/03/07/as-que-vieram-antes-de-nos-historias-do-dia-internacional-das-mulheres/